Na União Europeia os valores absolutos da dívida do Reino Unido, da Alemanha, da França... são muito mais elevados que a dívida de Portugal ou da Grécia, são até dez vezes superiores!
Se estabelecermos a seguir um rácio per capita, uma vez mais Portugal e Grécia
são os países em que esses rácios são mais baixos, a Irlanda, Reino Unido e França
apresentam rácios mais elevados da dívida, a Alemanha fica no meio da tabela,
seguida pela Itália.
E quando se analisa a dívida das famílias e avalia a ideia chave da propaganda liberal e conservador " que vivemos, nós os portugueses e os países do Sul, acima das nossas possibilidades", verifica-se que Ingleses, Alemães e Cia, vivem muito acima das suas possibilidades e nós, os portugueses e gregos, modestamente acima dos nossos rendimentos do trabalho.
E quando se analisa a dívida das famílias e avalia a ideia chave da propaganda liberal e conservador " que vivemos, nós os portugueses e os países do Sul, acima das nossas possibilidades", verifica-se que Ingleses, Alemães e Cia, vivem muito acima das suas possibilidades e nós, os portugueses e gregos, modestamente acima dos nossos rendimentos do trabalho.
Fonte: Relatório da Mackinsey, Eurostat, Cia World Factbook. 2011
Na realidade, mesmo quando estabelecemos uma relação entre à dívida das famílias e o número de habitantes, a dívida familiar per capita, o resultado mostra que muito acima de nós, gastando e devendo 50% mais que os portugueses ou os gregos, estão os alemães, que os ingleses gastam e devem o dobro, o triplo os Irlandeses....
Fonte: Relatório da Mackinsey, Eurostat, Cia World Factbook. 2011
Chegamos assim a uma nova pergunta?
Que sistema financeiro é este, em que países e famílias, empresas e bancos, devem valores colossais muito superiores ao valor do PIB, ao valor do trabalho social?
Quem criou e está a ampliar esta monstruosa bolha financeira, que rebenta nos seus pontos mais fracos, semeando o desemprego, a pobreza e arruinando o estado democrático e social?
Continuaremos a tentar encontrar estas respostas.
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